Desperte, tenha um “life style” moderno

Por Indra Soares

Dando seguimento a abordagem feita no artigo passado, atendendo a solicitações de alguns leitores, hoje darei início com a frase que outrora finalizamos: “tudo em excesso faz mal”. Diante disto, iremos inicialmente abordar tudo a que se refere a hábitos que quando adotados em demasia, mesmo que inicialmente lhe representem algo saudável, seja por fim algo que possa lhe prejudicar quando avaliado contextualmente a comportamentos de uma sociedade tão plural.

Esta palavra plural me agrada, porque por experiência própria me permito viver em diversos ambientes e buscando a descontração em todos eles, cada um com sua particularidade.

Viver de forma saudável e ter uma longevidade, necessariamente não está intrinsicamente ligado a uma vida cheia de restrições e principalmente onde as regras limitem o seu espaço de ser agradável e se inserir tranquilamente nos ambientes e suas multifacetas. Quando falamos de diversidade cultural de uma sociedade, devido a sua , infinidades de hábitos e valores, devemos ter o cuidado em saber diferenciar a consciência coletiva da consciência individual, a segunda sempre construída pela infinidade da primeira. Ao tratarmos da consciência coletiva temos que estar voltados para o “ideal” de um grupo e o que ele transmite. Portanto, devemos ter a percepção dos grupos tóxicos e não tóxicos a nossa mente.

Sobre estas toxinas, percebemos inclusive esta energia com os avanços do mundo globalizado e suas variáveis propostas de se interligar com as pessoas. Logo, recebemos cargas emotivas inclusive através de redes sociais, televisão, grupos de WhatsApp e até em uma imagem. Portanto, é importante saber que seja qual for nossa ação sempre estamos imprimindo nela uma carga, intenção, é esta motivação que nos leva adiante. Mas, por muitas vezes somos meros multiplicadores de atos repetitivos e não producentes. Pensemos na fonte de energia que hoje domina a atualidade: o desejo. Este o nosso propulsor, por muitas vezes são provenientes de emoções que partem de uma infinidades de ruídos gerados pela quantidade e qualidade das informações que captamos da coletividade, definindo o que deveríamos ser.

Então, devemos passear, perceber ambientes sem restringi-los sempre nos bloqueando de tudo aquilo que acreditamos não fazer parte da nossa consciência individual nunca esquecendo a autoridade da nossa essência, ou seja, o que ela não aprova. Deste modo flexível e maleável continuaremos a nossa jornada de trocas experimentais, contribuindo enquanto seres e humanos, com a nossa principal função fim, a de agregarmos valores positivos uns aos outros.

Logo, busque neste processo de estilo de vida, ter um “life style que não somatise e nem exclua nada e ninguém. Já que em nossa constante busca pela felicidade, ao que podemos chamar de qualidade de vida, é cheia de anseios por mudanças que nos leva por vezes a sermos radicais e a repelir tudo e todos que fizeram parte de nossa construção e solidificação enquanto ser social e moral.

Tenhamos a coragem de ser quem somos, de reconhecemos nosso proposito e a busca para realização deste para que experimentar aquilo que chamamos de expansão de consciência.

“tudo em exagero faz mal”, prossigamos…