Além das graves consequências da doença, o Coronavírus trouxe também ansiedade, insegurança e, consequentemente, mais casos de depressão. O chamado “novo normal” não envolve apenas o uso das máscaras e a higienização das mãos com álcool em gel, mas uma nova forma de vivenciar as relações.
Levar o isolamento como uma oportunidade é difícil, mas necessário para evitar que as doenças psíquicas tomem uma proporção ainda maior. “As casas que estavam sempre cheias, agora vivem um vazio que deve ser preenchido com urgência. Neste momento, pais não podem ver os filhos, avós estão longe dos netos, além de outras relações que também foram afetadas. Lidar com isso não é simples, mas deve ser um exercício diário”, diz o psicanalista, psicoterapeuta e hipnólogo, Jefferson Bauce.
Bauce explica ainda que a depressão ocasionada pelo isolamento pode ser uma segunda onda de estragos à saúde. “A demanda de notícias sobre as mortes e a letalidade do vírus só aumenta, ou seja, se você passar assistindo aos jornais pela televisão, certamente vai ser acometido de algum transtorno emocional, seja tristeza intensa, compulsão, ansiedade generalizada, etc.”, explica o especialista.
Para ajudar você nesse processo durante a pandemia, Bauce dá algumas dicas importantes e fáceis de serem aplicadas na rotina da casa.