Um dos nomes mais marcantes da música brasileira, sua carreira começou no acordeon, ainda nos anos 50. Inspirado por Luiz Gonzaga, pelo som do rádio e pelas procissões na porta de casa.
No interior do Nordeste, a sonoridade que explorava era a do sertão. Até que surge João Gilberto, a bossa nova, e também Dorival Caymmi com suas canções praieiras e o mundo litorâneo, tão diferente do mundo do sertão. Influenciado, Gil substitui o acordeon pelo violão e, em seguida pela guitarra elétrica, que abrigam as harmonias particulares da sua obra.
Em 1963, conhece Caetano Veloso que se tornaria seu parceiro na arte e amigo na vida. Juntos, fundaram o movimento tropicalista que envolve artistas talentosos e plurais como Gal Costa, Tom Zé, Rogério Duprat, José Capinam, Torquato Neto, Rogério Duarte, Nara Leão e outros.
O exílio em Londres contribui para a influência ainda maior dos Beatles, Jimi Hendrix e todo o mundo pop que despontava na época. Ao retornar ao Brasil, Gil dá continuidade a uma rica produção fonográfica, que dura até os dias de hoje. São ao todo quase 60 discos e em torno de quatro milhões de cópias vendidas, tendo sido premiado com 9 Grammys.