O sedentarismo é um mal que atinge boa parte da população brasileira, segundo pesquisa do IBGE (2019), 40,3% dos adultos são considerados sedentários no país. Essa situação foi agravada na pandemia e a falta da atividade física pode levar ao aparecimento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemia e doenças cardiovasculares. Uma opção acessível para quem quer ter uma vida mais saudável é o treinamento funcional, que tem o objetivo de aprimorar de forma integrada e equilibrada diferentes capacidades físicas como flexibilidade, velocidade, equilíbrio, agilidade, coordenação, resistência cardiorrespiratória, potência, além da força, que deve ser o pilar de uma sessão de treinamento dessa modalidade de exercício. Segundo Iuri Brandão Nascimento, coordenador dos cursos presenciais e semipresenciais de Educação Física da Unijorge, (Bacharelado e Licenciatura), esse tipo de atividade pode atender pessoas de diversas faixas etárias, desde idosos com disfunções orgânicas, até atletas de alto rendimento.

Os exercícios funcionais trabalham todos os músculos ao mesmo tempo e trazem benefícios para o desempenho de tarefas cotidianas, laborais e/ou esportivas, com foco nos padrões básicos de movimento, como puxar, empurrar e agachar. Por conta da necessidade do isolamento social, muitas pessoas passaram a fazer o treinamento funcional em casa, com equipamentos que são tradicionais dos estúdios específicos, como fitas de suspensão, kettlebel, elásticos, wall ball, dentre outros. Essa é uma ótima forma de praticar os exercícios e manter-se ativo, mas segundo o coordenador, é de fundamental importância a orientação de um profissional especializado no intuito de garantir a eficiência e segurança nas sessões de exercícios. Esse atendimento pode ser feito de forma presencial, seguindo as normas de segurança sanitária ou através de orientações por teleatendimento.