“O Gato de Botas” e “Os Três Porquinhos” em versões femininas? Sim! É o que propõe o ator, autor e diretor teatral Gil Santana, em suas recriações dos clássicos infantis para o teatro. Tanto a sua adaptação “A Gata de Botas” – da obra do escritor francês Charles Perrault (1628 – 1703) – quanto a versão “A Porquinha, o Lobo e as 3 casinhas” são protagonizadas pela atriz Izabela Cortizo. Na contracena, os artistas se revezam nas diversas personagens das histórias, com participação intensa do público.
Em “A Porquinha, o Lobo e as 3 casinhas” (sábado, às 15h), a sapeca porquinha Lili, cheia de truques e receitas mágicas, constrói suas casinhas com ingredientes muito saborosos. Ela, embora muito inteligente e protegida por um caçador, ainda vive com medo do lobo, que ameaça derrubar suas casinhas. Será que a Porquinha Lili escapará das artimanhas, armadilhas e da fome do lobo?
Já “A Gata de Botas” (sábado, às 17h) começa a partir da herança deixada por um velho moleiro – dono de um moinho, um burrinho e um gato – para seus três filhos. Nessa versão teatral, escrita por Gil Santana, uma gata muito esperta e falante faz uma viagem, cheia de peripécias, ao passado – onde enfrentará a fúria de um gigante.
Durante os espetáculos, há muita interação do elenco com as crianças, com seus pais e com o público conectado. A plateia pode, inclusive, deixar o áudio e a câmera abertos, caso sinta vontade de participar – com a devida presença dos responsáveis. Quem quiser saber como acabam essas histórias, é só adquirir o ingresso através do site http://www.sympla.com.br/teatrogilsantana
Reconhecido como um dos grandes nomes do Teatro Infantil, na Bahia, o ator e diretor teatral Gil Santana cativa públicos de todas as idades, acumulando uma média de 70 peças no currículo, entre clássicos e textos autorais. Transitando entre a Arte e a Educação, sempre trabalhou como professor de Teatro, ministrando oficinas anuais em seu espaço e em escolas públicas e particulares da capital baiana. A sua trajetória deixou marcas por diversos lugares e espaços culturais, como a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, o Teatro Gamboa, Teatro Nazaré, Bahiano de Tênis, a Escola Contemporânea de Ballet, Colégio Severino Vieira, Teatro Vila Velha, Convento do Desterro, o Teatro da Ladeira (na Ladeira do Desterro), Teatro Caballeros de Santiago, entre outros palcos alternativos criados em Salvador por ele mesmo.