Após um ano de lançamento do primeiro álbum, A Trupe Poligodélica laça seu segundo disco na próxima sexta-feira (23). O álbum “Oroboros” aborda o conceito de ciclos, siggnificado trazido pelo símbolo do ouroboros. Esse sentimento de recomeço é o que rege cada faixa do trabalho, seja através da poesia nas letras ou nos arranjos e sonoridade. A banda mergulha neste conceito universal para dar vida a mais um ciclo, também como uma forma de expressar que tudo é cíclico, que apesar dos momentos turbulentos, a música pulsa como uma fonte de esperança que acalenta e avisa que tudo vem e tudo vai.
Sempre em busca de uma sonoridade autêntica, a banda mistura diversas influências. É possível perceber de Jards Macalé em alguns vocais, Clube da Esquina em um arranjo, mas essas referências aparecem mais lateralmente, unidas pela psicodelia e orientando as escolhas técnicas e estéticas, que diretamente nas canções.
Com incentivo da Lei Aldir Blanc de Pernambuco, o grupo se reuniu por 15 dias em uma chácara em Petrolina para produzir o disco, com uma ambientação bem intimista e de entrega de cada componente. Os meses de isolamento trouxeram novas construções individuais e o reencontro da banda resultou em um trabalho intenso e amadurecido. A masterização do disco foi realizada por Alejandra Luciani (Carabobina, Boogarins, Carne Doce, Jadsa Castro). A banda assina a pré-produção, gravação e mixagem de todas as canções do disco.
No início do mês de abril A Trupe Poligodélica lançou single e clipe de “Adachuva”, já acessível em todas as plataformas digitais. O disco está disponível para pré-save nos streamings.