O bairro do Corredor da Vitória amanheceu hoje, 15, conhecendo a mais recente intervenção artística urbana do artista plástico Bel Borba, que foi convidado para conceber uma instalação para celebrar a inauguração do novo empreendimento da região: o Vitória Boulevard.
A obra exclusiva denominada “Abrace” é formada por mãos que abraçam duas árvores da rua, numa referência carinhosa ao que pretende ser o boulevard, um projeto com diferenciais no segmento de varejo, estudado para atender e acolher aos mais contemporâneos desejos e comportamentos do consumidor.
A gerente geral do empreendimento, Ihonnara Damasceno, destaca que a ideia da obra é que ela seja um marco para o bairro, que vai receber sua primeira intervenção urbana. “Nós queremos chegar de forma afetuosa na região e pensamos em Bel Borba, um dos nossos grandes artistas contemporâneos, para conceber esse presente para a cidade”.
A instalação remete ao cuidado, à relação de acolhimento aos clientes e à cidade e à proteção à natureza, já que uma das marcas registrada do Corredor da Vitória são as árvores centenárias, que dividem o espaço com as construções. Para Bel Borba, a ideia da obra é muito atual, pois está de acordo com uma preocupação com a sustentabilidade e condiz muito com o local.
“A relação das árvores com o Corredor da Vitória é muito marcante. O que vemos é um grande corredor verde abrindo caminho entre os prédios. Acho que a natureza caracteriza mais a Vitória do que as edificações. É uma obra com dimensões grandes, que vai chamar a atenção do público para essa questão do sentimento de afeto, como também fará refletir sobre a sustentabilidade, que é um assunto que venho me dedicando ao longo dos anos”, enfatiza o artista.
A obra é composta por três mãos feitas em aço corten, de quatro metros de altura, que se entrelaçam em cada árvore e foi dada uma atenção especial para que a sua instalação não tivesse interferência no desenvolvimento das plantas e na segurança das pessoas que transitam pelo local. “Tivemos a preocupação de não colocar grampeamento, nada que pudesse furar e interferir no tronco e nas raízes e o material utilizado tem uma cor de terra para dialogar com as cores das plantas. Foi pensado também uma forma de lapidação para não ter nada cortante e garantir a segurança dos transeuntes”, explica Borba.