Com muito balanço da música preta, o músico e percussionista Wilson Café promete não deixar ninguém parado durante o show Samba Black Dance, neste sábado (16/09), às 17h30, no Largo do Pelourinho, em frente à Casa de Jorge Amado. No show, que faz parte da programação do Festival da Primavera, o percussionista interfere numa diversidade de ritmos, através da mistura de timbres percussivos e eletrônicos.
“A composição do show desenvolve-se ritmos precisos além de oferecer a possibilidade de um gênero musical próprio, principalmente relacionado a um repertório com canções e ritmos que embalam o corpo. Nas músicas podemos encontrar os princípios do movimento percussivo social da cibercultura”, afirma o percussionista.
Wilson Café revela que há uma interconexão entre a comunidade virtual e inteligência coletiva na escolha do repertório, que passa pelos ritmos do samba, baião, maracatu, frevo, black dance, techno house, drum and bass e hip hop. Além de músicas próprias, o show reúne composições de Jackson do Pandeiro, Jorge Benjor, Tim Maia, Benito de Paula, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Djavan, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Chico Science e outros.
Considerado um dos maiores percussionistas do Brasil, Café já trabalhou com Maria Bethânia, Tânia Alves, Elba Ramalho, Gal Costa, Eugenio Barba e Eberhard Schoener. Músico, filósofo, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN -UNEB), ele vem construindo sua carreira com apresentações brilhantes. Na última temporada de Verão, Café comandou o projeto Tambores em Cena, sucesso de público na Cidade da Música. Nas apresentações semanais, ele reuniu percussionistas e artistas no palco, como Marco Lobo, Gustavo de Dalva, Tião Oliveira, Ícaro Sá, Mestre Jackson e Adriana Portela, Carla Visi, Aloísio Menezes, Gerônimo e Armandinho.