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Dias cada vez mais ensolarados, necessidade de mais hidratação e uso de roupas leves apontam a chegada da estação mais quente do ano. Para as mulheres, o período também requer cuidados especiais com a saúde íntima. Ficar com biquíni molhado por horas ou usar roupas muito justas, por exemplo, pode causar irritações e infecções na região íntima, ainda mais em um contexto considerado ideal para a proliferação de fungos e bactérias por conta da transpiração.

Ginecologista e professora do curso de Medicina da Universidade Salvador (UNIFACS), Maria Karenina Machado alerta para a importância da autoidentificação dos sinais de alterações na saúde íntima da mulher. “Nosso clima quente-úmido predispõe com mais facilidade a vulvovaginite, conhecida como candidíase vaginal. Portanto, sinais e sintomas, como dor ou qualquer alteração que cause desconforto, prurido e ardor vaginal e corrimento anormal, são alertas para procurar um profissional ginecologista”, orienta a especialista.

Além disso, o excesso de lavagens na região íntima, utilização de produtos inadequados e com um pH não recomendável, uso contínuo de absorventes diários e mal uso de banheiros públicos em locais diversos, podem ser prejudiciais às mulheres.

Dicas para manter a saúde íntima

A fim de evitar complicações, a professora de Medicina da UNIFACS, cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país, lista algumas recomendações essenciais para que as mulheres possam curtir o verão de forma segura e protegida:

Beba bastante água;
Mantenha uma boa higiene;
Opte por roupas leves e respiráveis e, nos dias mais quentes, prefira peças de algodão;
Evite o uso de amaciantes e alvejantes nas peças íntimas;
Não exagere nos banhos diários;
Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo, principalmente calcinhas e biquinis;
Mantenha a região íntima seca e ventilada;
Esteja em dia nas consultas com seu ginecologista;
Ao usar banheiros públicos, evite o contato direto da pele com a superfície.