“A Reinvenção do Amor” é uma comédia romântica que, por meio de uma narrativa não linear e inspirada por grandes cenas de clássicos filmes americanos, mergulha nas mentiras de um passado romântico que contamos a nós mesmos e acompanha a história de um escritor de peças de teatro – que só queria amar para sempre – e sua namorada inconstante, que não amava o amor, mas as paixões efêmeras.

SINOPSE – Uma boa história de amor pode começar dentro de um trem antigo, enquanto uma bailarina russa se apaixona por um escritor brasileiro em um de seus vagões. Talvez um romance, para ser bom, precise se passar nas fazendas de algodão da Georgia, durante a Guerra da Secessão, com uma protagonista altiva que usa vestidos feitos de cortinas velhas.

Mas de fato, a história deste escritor e sua namorada garçonete teve início numa quarta-feira qualquer, num cinema antigo no centro da cidade, quando coincidentemente decidiram assistir a uma sessão de Casablanca.

O amor surgiu entre toques de dedos durante o filme e durou alguns meses, sempre entremeado pelas sessões de filmes clássicos que assistiam às quartas feiras.

Ao final do amor – porque um dia sempre acaba! – o escritor decide recontar sua história não como aconteceu, mas como ele se lembra, misturando a sua realidade com a realidade dos filmes que assistiam juntos. Fazendo com o que a plateia perca a noção do que é realidade e do que é inventado… do que foi amor e do que foi cinema…

O espetáculo apresenta aos espectadores uma série de cenas que poderiam ser verdade de tão românticas que foram, mas podem ser apenas fruto de um coração partido e de uma mente criativa.

Ao mesmo tempo em que o texto pede para que a plateia decida o que é fato e o que é apenas fruto da saudade, convida-os também a reviverem suas histórias de amor como elas aconteceram, tirando as máscaras de seus ex-amores e encarando-os como verdadeiramente foram. Seres muito amados (sem dúvidas!), mas cheios de defeitos.