A cada dia, mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem uma IST curável, segundo a OMS. Clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis são as mais comuns, totalizando mais de 376 milhões de novos casos por ano, em todo o mundo. Cada novo dado parece ainda mais estarrecedor: 59% dos brasileiros não usam preservativo, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, com base em dados de 2023. No mundo, quase 61% dos meninos de 15 anos, com vida sexual ativa não utilizam camisinha, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. “Os números são impressionantes e se tornam ainda mais impactantes quando consideramos que os homens, de modo geral, tendem a cuidar menos de sua saúde do que as mulheres”, explica o médico Agnaldo Viana, do IVI Salvador.
Apenas 34% dos homens, no Brasil, procuram um urologista quando sentem algum sintoma ou desconforto. O homem, no geral, tem menos doenças do que as mulheres, porém, morrem antes. É importante que os homens criem uma rotina de cuidados com a saúde. E a visita ao médico é uma das peças-chave. O urologista cuida da saúde de órgãos como bexiga e rins, além de canais como uretra e ureteres; e do aparelho reprodutivo masculino. Esse profissional é capaz de tratar problemas como infecções urinárias e incontinência urinária, mas também ISTs, inflamações, tumores, e aspectos como impotência sexual, ejaculação precoce e infertilidade, entre outros. O indicado é que os homens se consultem ao menos uma vez ao ano.
Como as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) às vezes são silenciosas, a necessidade de um auxílio médico é ainda maior. Às vezes, o homem leva anos até identificar de fato uma IST. Normalmente, descobre quando tentar ser pai e não consegue. “As principais questões que o urologista fica atento é a varicocele, que geralmente surge na adolescência, mas os homens só se dão conta quando querem ser pais e enfrentarem problemas de fertilidade. Além disso, o médico está atento a anomalias genitais, distúrbios e IST’s, principalmente o HPV”, explica.

Foto Divulgação Assessoria