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De: paula@pmaisg.com.br
Data: 26 de abril de 2021 15:36:02 BRT
Para: paula@pmaisg.com.br
Assunto: Fotógrafo David Argentino recebe homenagem póstuma com exposição em plataforma digital


Olá,

Boa tarde. Tudo bem?

David Argentino – ou Bira, apelido que surgiu pela famosa e inconfundível risada parecida com a do baixista homônimo, parte do quinteto Jô Soares – foi fotógrafo, videomaker, comunicador, cineasta, produtor de festas e músico e faleceu em 2018, aos 32 anos, deixando muita saudade e um vasto trabalho em diferentes áreas. Em 2019, a mãe do artista, Giselda Marcolina da Silva, quis prestar uma homenagem ao filho através de uma exposição de fotos. “Depois de sua partida, talvez na busca de uma forma de tentar ‘estender a sua existência’, comecei a pensar em realizar meu antigo desejo de fazer uma exposição para mostrar, de alguma forma, o trabalho lindo e sensível dele”, conta Giselda.

Com a ajuda do primo Alexandre Marcondes e do amigo Victor Naine, todo o trabalho, que estava em muitos HDs, foi catalogado e entregue à Gabriela Caspary. “A minha intenção neste primeiro momento foi de me colocar diante do Arquivo e buscar ouvir o que ele tinha a me dizer. Queria entender os caminhos trilhados por David. Como se costuma dizer, a vida de um artista é infinita, porque segue vibrando em seus trabalhos”, diz a curadora e amiga. Nasceu, então, o projeto Arquivo Bira David.

Qualquer dúvida estou à disposição.

Bjs e obrigada

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Fotógrafo David Argentino recebe homenagem póstuma com exposição em plataforma digital

Lambe-lambes com fotos do artista também foram espalhados pelo Rio de Janeiro

26/04/2021 – David Argentino – ou Bira, apelido que surgiu pela famosa e inconfundível risada parecida com a do baixista homônimo, parte do quinteto Jô Soares – foi fotógrafo, videomaker, comunicador, cineasta, produtor de festas e músico e faleceu em 2018, aos 32 anos, deixando muita saudade e um vasto trabalho em diferentes áreas. Em 2019, a mãe do artista, Giselda Marcolina da Silva, quis prestar uma homenagem ao filho através de uma exposição de fotos. “Depois de sua partida, talvez na busca de uma forma de tentar ‘estender a sua existência’, comecei a pensar em realizar meu antigo desejo de fazer uma exposição para mostrar, de alguma forma, o trabalho lindo e sensível dele”, conta Giselda.

Com a ajuda do primo Alexandre Marcondes e do amigo Victor Naine, todo o trabalho, que estava em muitos HDs, foi catalogado e entregue à Gabriela Caspary. “A minha intenção neste primeiro momento foi de me colocar diante do Arquivo e buscar ouvir o que ele tinha a me dizer. Queria entender os caminhos trilhados por David. Como se costuma dizer, a vida de um artista é infinita, porque segue vibrando em seus trabalhos”, diz a curadora e amiga. Nasceu, então, o projeto Arquivo Bira David.

Diante da pandemia da Covid-19, era impossível realizar uma mostra presencial. Então, o formato foi desenhado em uma plataforma digital – com site, páginas no Facebook, Instagram e Spotify –, além de uma intervenção urbana: lambe-lambes com uma seleção de fotos espalhadas pelo Rio de Janeiro. A intenção da instalação, além de fazer parte dos códigos de desobediência civil – que eram algumas das intenções do trabalho do Bira –, também era captar a energia da rua para o projeto e levar David para ‘dar um rolé’ pela cidade.

O site é focado nas fotografias. “A intenção foi apresentar um recorte do David fotógrafo. Digo recorte porque não se teve o propósito de uma seleção totalizante de sua produção. O desejo foi uma escolha poética e não a apresentação de um portfólio. Diante da ausência do artista, a responsabilidade sobre as escolhas de cada ponto do projeto ganha uma outra dimensão”, explica Gabriela Caspary.

As galerias têm uma troca aleatória de imagens, o que proporciona, a cada acesso, uma nova experiência. Tudo é acompanhado por uma trilha sonora. No Spotify, DJs e artistas próximos a David, como Ana Carolina Senna, desenvolveram playlists especiais para o amigo. Durante o processo de seleção das imagens, foi possível identificar padrões que acabaram virando palavras-chave para as galerias: arte, corpos, DJ, festa, mundo, humor, pés, shows e tattoo.

A plataforma digital também conta com uma página de vídeos feitos pela produtora independente Macarronada e pelo I Hate Flash, com seleção de produções que marcaram a memória da mãe de David, Giselda, e de sua tia/madrinha, Gigi.

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