O ator e diretor de teatro Gil Santana celebra no mês de agosto 45 anos de carreira no projeto “Prata da Casa” do Teatro Gamboa. A abertura é no dia 01 de agosto, às 14h30, com a exposição coletiva “Nuances da Bahia” e a roda de conversa PapoGamboa com a curadora e fotógrafa Tetê Monteiro. A mostra de fotografias reúne imagens de 21 fotógrafos, uma jornada visual através dos detalhes fascinantes do estado, repleto de cores vibrantes, cultura e uma história profunda que se revela em todos os cantos. A programação intensa inclui ainda a estreia do espetáculo “Sonhos”, com atuação de Gil e do ator Ney Porto; show da cantora Ana Souza; temporada do monólogo Sr. BÓROS; espetáculos infantis; exibição de filmes; e oficina de teatro para crianças.
Os ingressos custam R$20 (meia)/R$40 (inteira), à venda a partir das 15h do dia da apresentação na bilheteria ou antecipadamente pelo https://teatrogamboa.com.br/ ou no SYMPLA. Há ainda a possibilidade de assistir pela plataforma on-line do teatro, com ingressos no mesmo valor e vendas no site.
LINK SYMPLA: https://www.sympla.com.br/produtor/gilsantanateatro
Embora seja reconhecidamente um dos grandes nomes do Teatro Infantil na Bahia, o encenador Gil Santana sempre transitou entre os dois universos, cativando públicos de todas as idades. O teatro de Gil tem um caráter pedagógico muito claro, porém sem perder sua magia, essência e encantamento. Atualmente com 63 anos, o artista saiu de casa aos 15 anos para morar no bairro de Nazaré, na década de 1970, onde começou a fazer teatro, no Colégio Estadual Severino Vieira – considerado um polo de criação artística. No colégio, ensinavam grandes mestres, como Paulo Dourado, Jurema Penna, Sônia dos Humildes, Fernando Neves, Pola Ribeiro, Nonato Freire, Jacques de Beauvoir, entre outros veteranos. Nessa época, ingressou no mesmo colégio na Habilitação Básica em Artes, um curso interdisciplinar com aulas de Dança, Literatura, Música e Artes Visuais.
Entre a Arte e a Educação, sempre trabalhou como professor de Teatro, ministrando oficinas anuais em seu antigo espaço e em escolas públicas e particulares da capital baiana. Nessa trajetória, o artista deixou suas marcas por diversos lugares, como a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, o Teatro Gamboa, Teatro Nazaré, Bahiano de Tênis, a Escola Contemporânea de Ballet, Colégio Severino Vieira, Teatro Vila Velha, Convento do Desterro, o Teatro da Ladeira (na Ladeira do Desterro), Teatro Caballeros de Santiago, entre outros palcos alternativos criados em Salvador por ele mesmo.
Foto Divulgação