Estrela da música instrumental brasileira, a flautista, compositora e arranjadora paulista Léa Freire toca na JAM no MAM deste sábado (24/08), dividindo com a banda Geleia Solar e o público baiano seu estilo influenciado por referências musicais múltiplas. O repertório inclui músicas autorais e de compositores baianos, que dialogam com sua busca de unir o popular ao erudito e o formalismo à improvisação, sempre com um sotaque musical essencialmente brasileiro.
Léa Freire e a Geleia Solar abrirão às 18h a jam session deste sábado, que integra a programação do “JAM AGosto da Música”, celebração comemorativa dos 25 anos da JAM no MAM. Os ingressos custam entre R$ 5,00 e R$ 40,00 e devem ser adquiridos através da plataforma Ingresso Live. A apresentação contará também com transmissão ao vivo no canal do YouTube da JAM.
Léa Freire possui uma rica história com a música. Ela já tocou com nomes como Alaíde Costa, Hermeto Pascoal, Joyce e Yamandu Costa, entre muitos outros, e contabiliza diversas turnês e apresentações internacionais. Como produtora e editora de música instrumental Brasileira, sua gravadora e editora, Maritaca, já lançou mais de 25 CDs e dois livros. Hoje Léa atua ainda em universidades públicas e no projeto Guri, e está constantemente envolvida com instituições que promovem educação musical para o desenvolvimento humano em todo Brasil.
“Acho importantíssimo que existam projetos duradouros de música como a JAM no MAM, pois funcionam como oficina para novos músicos e músicas, formam plateia, oferecem uma oportunidade para que as pessoas conheçam tipos diferentes de manifestações musicais, empregam também técnicos de várias áreas de apoio, movimentam a economia… É tudo de bom.” – Léa Freire
A passagem da artista em Salvador marca o lançamento baiano do premiado documentário “A Música Natureza de Léa Freire”, dirigido por Lucas Weglinski, que chega à Saladearte CineMAM no dia 22/08 depois de passar por muitos festivais de cinema. O filme parte de um recorte da sua história para narrar as experiências de outros artistas que também se alimentaram da fervilhante noite paulistana para suas criações, ao mesmo tempo em que reflete sobre o empoderamento pela arte e a revolução social pela educação. “Quando o filme do Lucas chega aos cinemas ele não e mais só sobre mim, é sobre tudo isso; é o poder do cinema, da arte”, define.
foto Caroline Bittencourt