A partir de suas próprias vivências, a jornalista baiana Mariluce Moura e sua filha Tessa Moura Lacerda, narram o massacre da ditadura e pontuam necessidade de manter viva a memória para que o passado não se repita
A jornalista, professora aposentada da UFBA e pesquisadora baiana Mariluce Moura (@mariluceciencia) e sua filha, a professora e pesquisadora Tessa Moura Lacerda (USP), estão lançando dois livros que abordam, de pontos de vista intimamente próximos, uma mesma sequência de crimes da ditadura militar brasileira: o sequestro, a prisão em Salvador (BA), o assassinato sob tortura em Recife (PE) e a ocultação do cadáver do militante Gildo Macedo Lacerda, em 1973. O lançamento acontece pela Aretê Editora e Comunicação, dia 18 de março (segunda), a partir das 18h, na Reitoria da UFBA (Canela).
O evento abre com uma mesa de debate com o tema: “Os 60 anos do golpe e a impunidade dos crimes da ditadura”, que contará com as participações das duas autoras, além de Diva Santana da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos; Lucileide Costa Cardoso, líder do Grupo de Pesquisa Memórias, Ditaduras e Contemporaneidades da UFBA; e a publicitária Sônia Haas, que teve seu irmão desaparecido e morto durante a ditadura. O mediador é o jornalista Emiliano José. Em seguida haverá sessão de autógrafos.
Foto Divulgação Assessoria