A endometriose é uma doença crônica que afeta uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva, ou seja, entre o período que vai desde a primeira menstruação até a menopausa. Apesar de muito comum, a maioria das mulheres passa mais de sete anos com a doença sem o seu diagnóstico conclusivo. Durante a campanha do Março Amarelo e pensando em atender à grande incidência da doença em mulheres de Salvador – que é a terceira maior cidade do Brasil – será inaugurado um novo serviço no Itaigara Memorial com uma abordagem inovadora para detectar e tratar a Endometriose de uma forma integral: a Academia Multidisciplinar de Endometriose (AME), liderada pela cirurgiã ginecológica do Itaigara Memorial, Emilly Serapião, e pelo cirurgião do trato gastrointestinal do Itaigara Memorial, Leonardo Landim – ambos com experiência de mais de 20 anos no tratamento da doença.
“A Academia Multidisciplinar de Endometriose será centrada na paciente, com uma abordagem abrangente, para fornecer excelência no tratamento da Endometriose com uma abordagem resolutiva baseada em ciência e nas melhores práticas, por uma equipe multidisciplinar de profissionais líderes em áreas como o manejo da Dor Pélvica, Fisioterapia, Nutrição, Saúde mental, Gastroenterologia, Urologia, Diagnóstico por Imagem e claro, Cirurgia Ginecológica e Gastrointestinal”, afirma a ginecologista Emilly Serapião. O principal objetivo será oferecer atendimentos clínicos e cirúrgicos de forma célere, objetiva e resolutiva às mulheres que sofrem de Endometriose.
Alguns fatores talvez expliquem a demora do diagnóstico, como o fato de que sintomas como cólicas menstruais ou dor na relação sejam frequentemente ignorados, ou aceitos como uma coisa normal. Além disso, é uma doença que pode se apresentar de múltiplas formas e muitas vezes os sintomas imitam os de outras patologias, criando um fator de confusão diagnóstica.
“No campo da cirurgia, procedimentos minimamente invasivos permitem intervenções mais precisas e focadas que promovem uma recuperação mais rápida do paciente, menos dor devido à manipulação reduzida de tecidos e órgãos, menor perda de sangue e incisões muito menores. Essas intervenções podem ser realizadas em Hospitais Dia, estruturas viáveis e seguras oferecendo alguns benefícios em relação aos hospitais gerais tradicionais”, explica Dr. Leonardo Landim.