Inclusão é uma das expressões mais fortes da atualidade. Nunca se falou tanto sobre o tema, seja em pautas de mercado, emprego ou mesmo de direitos. Nesse contexto, a medicina reprodutiva tem possibilitado que casais homoafetivos realizem seus sonhos de ter um filho e constituir famílias. “Ter um filho é a materialização do amor entre duas pessoas. E a ciência evoluiu ao ponto de proporcionar a casais formados por pessoas do mesmo sexo, essa experiência única da gravidez. É, sem dúvida, um dos grandes orgulhos dos profissionais da área: possibilitar a formação de qualquer tipo de família, ajudar a derrubar o preconceito”, conta a médica do IVI Salvador, Dra. Tirza Ramos.
Existem algumas possibilidades para os casais homoafetivos realizarem o sonho de ter um filho. Antigamente, a única forma era a adoção. Hoje, com os avanços da medicina reprodutiva, existem alternativas que permitem que um dos parceiros seja o genitor biológico. Assim, tanto para as famílias formadas por um homem e uma mulher, como para os casais homoafetivos, existem inúmeras possibilidades para realizar o sonho de ter um bebê. E isso pode ser feito através da adoção (como antes), mas também da Inseminação artificial e da barriga solidária.
Em 2017, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu novas normas de inseminação artificial e fertilização in vitro. E essas são as formas utilizadas não somente por quem tem dificuldade de engravidar, mas também por casais LGBTQIAPN+.