O número de motoboys cadastrados no Brasil aumentou em aumento significativo de 979,8% no último ano, é o que confirma o IBGE . Acontece que desde a pandemia da Covid-19 até meados de 2024, o mercado de delivery no Brasil não pausou o seu crescimento. De acordo com pesquisa da empresa Goomer, atualmente o formato representa quase 50% das vendas na América Latina para empresas com produtos físicos. E isso vai muito além do ramo alimentício.

O aplicativo Giross (@girossapp), por exemplo, vai além da gastronomia e atende marcas como Pague Menos, Petz e Arezzo. “Muitos motoboys conseguem entre R$ 1.000 e R$ 3.000 por mês, principalmente ao rodarem mais dedicados. E eles ainda conseguem rodar por outros apps ao mesmo tempo. A ideia é que cada entregador possa ir ganhando mais e com menos esforço. A Giross segue em crescente na Bahia e vai conseguir aceitar mais corridas sequenciais exigindo menos deslocamento”, conta Vitor Caires, COO da marca Giross, enquanto estava em um almoço de comemoração com colaboradores que bateram metas.

O entregador Márcio conta que tentou o acesso em outros aplicativos, mas como a carteira dele era provisória, não autorizavam. Com a Giross, ele conseguiu. Hoje, é um dos Top 5 entregadores que mais rodam pela cidade com a plataforma. Ele já supera os R$ 2.000, enquanto o salário de um motoboy CLT não costuma passar de R$ 1.800.

O app oferece seguro para os motoboys e para as empresas parceiras, incluindo certificados como o da Anvisa. Já são mais de 75 mil entregadores cadastrados. “Batemos recordes de Eficiência (entregas no prazo) e Eficácia (pedidos entregues com sucesso) em Salvador. O nosso motoboy que mais rodou foi de bicicleta, com 803 km”, exclama Vitor.

O futuro do delivery no Brasil também é proveitoso para as empresas. Uma das grandes redes de farmácia atendidas pelo app gera 20.000 entregas Turbo (60 minutos) por mês, com apenas uma das sedes.