Samba de roda, samba chula, samba de coco, samba junino, partido alto e a nova geração de sambistas já passaram pelo Quintal du Samba. A festa que ficou conhecida como “O Samba Mais Gostoso da Cidade” propõe a cada edição uma ode ao samba genuinamente baiano e comemora neste sábado, 5 de outubro, o seu aniversário de três anos. Para celebrar, junto a outras atrações, estreia o “Cozinha QDS”, um projeto especial em que reunirá vários dos artistas que já se apresentaram ao longo das suas 17 edições. O Quintal du Samba acontece no MAM, a partir das 15h. Os ingressos estão à venda no site Bilheteria Digital e custam R$ 90 (quarto lote).

Entre as atrações, o Grupo Estigou, grupo de samba de Salvador que esteve na primeira edição do Quintal e já tocou em diversas outras edições, a DJ Gabi da Oxe, e a Cozinha QDS, projeto que estreia nesta edição trazendo uma roda de samba com os artistas Luís Katulê, Luciano Castilho, Uel, Taian Paim, Vanessa Melo, Tiri, Noug e Fernanda Maia. Todos eles são artistas já conhecidos da festa, tendo participado em edições anteriores. A festa começa de dia e segue até à noite.

“O que começou de forma despretensiosa em 2021, para 250 pessoas, num espaço intimista no Jardim das Delícias, no Pelourinho, hoje se consolida. Estamos caminhando para a nossa 18ª edição, e, em três anos, já reunimos mais de 13 mil pessoas e 45 atrações. De lá pra cá, carregamos a mesma essência de celebrar o samba genuíno da Bahia com toda sua tradição e pluralidade, valorizando os mestres e dando espaço para novos sambistas”, orgulha-se Ícaro Ambrozi, um dos idealizadores do Quintal du Samba.

Em 2024 foram três edições realizadas em março, com a grade inteiramente feminina, maio e agosto. Mais do que uma festa, o Quintal é também um movimento de valorização e preservação da cultura popular e ancestral da Bahia. A cada edição, a curadoria se baseia em pesquisas históricas sobre o gênero e na coleta de opiniões daqueles que vivem o samba nordestino. “Nossa intenção é dar visibilidade a artistas locais, buscar entender a história dos diferentes estilos de samba e como esses estilos configuram a cultura de onde surgiram. Assim, identificamos sambistas pioneiros e emergentes de cada região, ampliando as suas vozes”, explica Ambrozi.

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