Os principais ativos listados no exterior estarão acessíveis a um volume maior de investidores da XP. Pouco mais de 120 dias depois do lançamento, a empresa anuncia a ampliação, de 400 mil para 1 milhão, da base de clientes elegíveis a ter uma conta de investimentos internacional. O objetivo é democratizar ainda mais o acesso a ativos listados nas bolsas dos Estados Unidos e em outros mercados, ajudando a diversificar o portfólio dos clientes e, assim, aumentar a resiliência das suas carteiras.
“Assim como fizemos com outros produtos, como o cartão XP, iniciamos a operação da conta internacional de investimentos em etapas, para entregar a melhor experiência possível aos nossos clientes. Desde maio, quando lançamos o serviço, pudemos comprovar a eficiência da tecnologia adotada. Temos uma plataforma robusta, segura e agora já estamos preparados para oferecer o serviço a um número muito maior de clientes”, diz Diego Correia, head da plataforma digital da XP International, corretora norte-americana do Grupo XP.
No lançamento, o serviço havia sido disponibilizado a clientes com patrimônio líquido acima de R$ 300 mil, valor que agora foi reduzido para R$ 10 mil. Com a expansão, a empresa espera alcançar ao menos 200 mil clientes investindo diretamente no exterior com a plataforma digital da XP Internacional nos próximos 12 meses. No mesmo intervalo de tempo, a XP estima ter ao menos US$ 1 bilhão sob custódia.
“Ao facilitar o acesso a investimentos internacionais, ampliamos as alternativas para que os investidores montem uma carteira diversificada, com potencialmente mais retorno e menos risco. Se pensamos no cenário interno de volatilidade, o momento para a expansão da conta de investimentos internacional é ideal, pois permite que mais clientes invistam em diversas classes de ativos”, afirma Correia.
Desde o lançamento da conta de investimentos internacional, o número de clientes e custódia tem, em média, duplicado a cada 15 dias, o que possibilitou uma aceleração relevante do negócio. No total, mais de 600 ativos únicos já foram negociados, com cerca de 15% do volume concentrado em cinco grandes empresas de tecnologia: Facebook/Meta, Apple, Amazon, Netflix e Google – todas bastante conhecidas pelos brasileiros. Entre os principais setores com ativos negociados estão, financeiro e varejo, além de tecnologia. Já o perfil dos investidores é composto, majoritariamente, por quem busca diversificação, para proteger o portfólio e diminuir o risco Brasil, além de uma experiência simplificada e um olhar integrado do portfólio, que contemple empresas e tendências globais.
“O mercado de capitais brasileiro tem se desenvolvido bastante nos últimos anos, mas ainda é pequeno em relação a outros países. Investidores que aportam somente no Brasil não aproveitam a chance de exposição a grandes empresas de tecnologia, por exemplo, já que o nosso mercado é muito concentrado em commodities e setor financeiro”, defende o executivo.