“A FONTE”
“E vou a passos largos, com meus tênis gastos Pisando o barro, fazendo caso
Uma mochila de sonhos, uns papéis largados Pedaços de contos e ideais ousados
Uma bússola de desejos, medo de alguns medos Tivera uma bicicleta, mas não me dou a engrenagens
Vida é vida quando andada
O que mais senão o destino de uma face enfadada? Pés em linha, olhos em reta
Nem vos digo que não tinha uma meta
Quando me vi neste caminho, tão sozinho Depressões de solo, de alma
Preciso de colo e de calma
Tenho uns calos, mas não me calo
É longe, longe o horizonte
Que seja a fonte onde eu o encontre.”
(Lucas Albuquerque; CBJE 2010)
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