Ainda no início da pandemia, um grupo de mulheres se uniu com o objetivo de produzir máscaras de tecido para doar a pessoas em situação de vulnerabilidade. Cândida Specht, Carola Hoisel e Luciana Leite tinham como meta inicial atingir o número de mil máscaras, porém já foram realizadas cerca de 10 mil doações.

“A ideia surgiu lá no início, quando vimos que em outros países a o índice de contágio por causa do uso das máscaras”, explica Lúcia Souto, sócia da Clínica Osmilto Brandão e uma das apoiadoras do projeto.

As entregas são realizadas em diversas comunidades e associações, como a Associação Voz do Povo, em Cosme de Farias, e o Movimento Nacional População de Rua da Bahia (MNPR-Ba). Alguns dos lugares já visitados foram: Nordeste de Amaralina, Calabar, Ladeira da Preguiça, Calafate, Liberdade, entre outros.

Além de Lúcia, outras empresas que apoiaram o movimento foram a Sou Dila, a Grapette e Tâmara Reis, responsável por fabricar os uniformes da Clínica Osmilto Brandão. Tâmara doou tecido para confecção das máscaras. As doações também podem ser feitas em dinheiro no site de arrecadação coletiva que a iniciativa @delas_para_todxs mantém.

“Se as empresas se unirem e todo mundo fizer um pouco, a gente consegue fazer muito. Podemos fazer a diferença. Mais que nunca é hora de nos unirmos, de cuidar das pessoas mais vulneráveis. Nosso papel deve ser esse”, afirma Lúcia Souto.