Com o aumento do uso de dados e a necessidade de trabalho remoto, provocados pelo cenário de pandemia, acende-se também um alerta para outro tipo de vírus, o dos ataques cibernéticos. Apenas na Índia, empresas de cibersegurança apontam que o número de tentativas de ataques virtuais duplicou.
Os golpes agora têm como pano de fundo a Covid-19. É o que mostra o documento “How to protect your companies for rising Cyber attacks and fraud amid the Covid-19 Outbraker” (Como proteger sua empresa do crescente número de ciberataques e fraudes em meio ao surto de Covid-19), da PwC.
“Empresas precisam estar tecnologicamente preparadas e também manter seus funcionários informados”, recomenda o documento. Em uma simulação de ciberataque realizada pela PwC ainda antes da crise, 70% dos e-mails com links maliciosos chegaram à caixa de entrada de seus alvos, e 7% destes clicaram no arriscado link.
E-mails e mensagens de texto têm sido os principais meios para ataques. Fazendo uso de nomes renomados, como os de organizações e bancos, hackers tentam invadir sistemas em busca de dados confidenciais e financeiros. “Com apenas um clique, uma falha de alerta, um funcionário desavisado, o adversário pode proclamar vitória sobre a rede”, aponta o documento da PwC.
Para não ser vítima de golpes, é necessário seguir algumas orientações como evitar abrir e-mails de pessoas desconhecidas ou com as quais raramente você se comunica e, se abrir, não clicar em possíveis links. Outro cuidado diz respeito a observar a existência de erros gramaticais e com domínios errados como, por exemplo, em sites governamentais, aparecer “.com” onde deveria ter “.gov”.
Além disso, de acordo com o documento, é importante evitar compartilhar qualquer link com colegas e outros funcionários e, caso tenha suspeita de um possível ataque, informar ao gerente de TI da empresa.