Em sua segunda edição, o FEMIN – Festival de Mulheres Instrumentistas ocupa o Espaço Cultural Alagados nesta sexta-feira, dia 25 de agosto, com uma programação de apresentações e conversas pensada para dar destaque à trajetória desenvolvida por mulheres instrumentistas na Bahia. Com entrada franca, o FEMIN terá início às 18h e reunirá grupos e artistas que vêm contribuindo para construir um mercado plural e inclusivo na cena instrumental baiana.

O FEMIN é um projeto da Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia, instituição sem fins lucrativos criada em 1989, no bairro Uruguai, com projetos na área de educação, cultura e capacitação. O Festival foi contemplado com o Edital Respeita as Mina, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA), e teve a sua primeira edição realizada em dezembro do ano passado, no Solar do Unhão, com a participação de representações femininas musicais da Bahia. A curadoria desta segunda edição do FEMIN é assinada pelo Instituto de Mulheres Negras Luiza Mahin.

Este ano a noite musical será aberta por Yayá Muxima (18h), banda de mulheres que fazem samba reggae convergindo para interações rítmicas que marcam suas existências. Às 18h30 será a vez do grupo Mulheres Sinfônicas se apresentar, mostrando a sonoridade particular criada a partir da mistura entre a música popular e a música de concerto na cena instrumental baiana. A programação segue com o Grupo Floreando (19h) e suas cinco integrantes dividindo como público um repertório de composições clássicas do choro, gênero marcante da música brasileira.

Logo depois (19h30), as cantoras Carine Nascimento e Lua Paz interagem no palco a partir de provocações sonoras criadas pela DJ Preta, que dá seguimento à noite mediando uma roda de conversa (20h) com artistas e público sobre a música como instrumento ancestral das mulheres para conexão consigo mesmas. A programação artística terminará com um show conjunto, às 20h30, de Nai Kiese, DJ e pesquisadora musical nas vertentes da música preta, periférica e diaspórica, e a cantora Thamara Ferreira.