Marginalizada, a arte indígena será o destaque deste sábado (dia 1º) na Caixa Cultural Salvador. O espaço recebe a partir das 10h a Maratona de Arte Indígena, evento que integra a exposição O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália. Na programação, entre as atividades que acontecem durante todo o dia, workshop, oficina, sessão de pintura ao vivo e palestra que trarão a Salvador os artistas Arissana Pataxó – educadora, artista plástica e ativista indígena –, e Glênio Lima – artista plástico que já participou de mais de 200 exposições e destaca-se pela pesquisa e trabalho com pigmentos naturais, velhos artefatos de madeira e tintas minerais.
A partir das 13h, no momento Arte em Ação, os dois artistas farão uma sessão de pintura ao vivo, trazendo seus ateliês para a Caixa Cultural, e criando juntos uma obra no espaço. O trabalho que poderá ser acompanhado de perto pelo público. Além dessa atividade, Glênio Lima conduz um workshop às 10h, sobre práticas de preparo de tintas artesanais a partir de pigmentos minerais naturais e industriais. Mais tarde, às 17h, Arissana Pataxó faz uma palestra sobre os desafios do artista indígena no mundo contemporâneo.
Além deles, integram também a programação os especialistas em arte Ilana Goldstein, antropóloga da arte da UNIFESP, e Clay D´Paula, especialista em arte contemporânea e curador da exposição O Tempo dos Sonhos. O evento é aberto ao público e, apesar de não ter restrições de participantes, e é um convite a artistas plásticos, estudantes de artes e para curiosos sobre arte indígena.
Para o workshop com o artista Glênio Lima, as inscrições prévias já estão abertas e serão encerradas quando esgotarem o número de vagas disponíveis. Para participar basta preencher um formulário, com documento de identificação, na CAIXA Cultural Salvador, e não esquecer de colocar os números de telefone. A produção do projeto entrará em contato um dia antes para confirmação.