No último sábado, dia 9/2, o pré-candidato a prefeito de Salvador, Celsinho Cotrim, participou do Palhaços do Rio Vermelho (vide fotos em anexo), um movimento cultural que promove, pelas ruas do referido bairro, um desfile democrático de pessoas livremente fantasiadas de palhaço, relembrando o carnaval tradicional de rua, com fanfarra tocando frevo. Celsinho aproveitou a ocasião para expor uma das propostas do seu programa de governo: todo o espaço público ser destinado ao carnaval de rua (pipoca) e os camarotes só serão autorizados pela prefeitura em locais privados.
Em meio a uma vastidão colorida de palhaços e acompanhado de amigos seus, o pré-candidato à prefeitura defendeu o estímulo às iniciativas daquele tipo, ou seja, rediscutir o modelo atual de carnaval, conforme já previsto em seu programa, no qual o foco está “voltado ao carnaval de rua com blocos sem cordas tocando axé e demais estilos musicais, charangas e fanfarras”.
Segundo um comentário de Celsinho no Instagram, “precisamos democratizar mais: o folião pipoca está espremido entre as cordas dos blocos e os camarotes”. Ele diz ainda lutar para que “baixemos as cordas de todos os blocos” quanto para que “os camarotes aluguem casas, prédios ou terrenos privados e não ocupem as vias públicas”. Assim, chegaria-se à meta programada de “100 % do espaço público voltado para o folião pipoca”, com o adicional de serem prioridade, na destinação de verbas públicas, os blocos afros.
Por fim, o pré-candidato, no mesmo comentário feito a uma amiga, sustenta sua proposta com os seguintes dizeres: