“Trilhas”, porque ele jamais saiu da estrada. Vem emendando, desde 1979, uma turnê na outra, variando o show, o instrumental, a forma, a iluminação, mas sempre na estrada. Por mais incrível que pareça não houve, nessas décadas, notícias de férias. Montenegro mora na estrada. E “Trilhas” também, porque, de lá, escreveu inúmeras músicas para cinema, balé, teatro e TV, numa aparentemente inesgotável criatividade.
Nesse novo show, o menestrel, juntamente com a flautista Madalena Salles, faz um passeio por canções e textos criados pelo artista para enredos e personagens consagrados pelo público e pela crítica.
Do musical “O Vale Encantado”, que depois virou livro infantil indicado e premiado pelo MEC, serão apresentados “Sem mandamentos” e o texto final “Pense em coisas lindas”.
Raramente tocadas em público, teremos “Aos Filhos de Sagitário”, composta para o musical “A Dança dos Signos”; “Simpatia de Giz”, de “A Aldeia dos Ventos”; “Taxímetro”, da peça “Noturno”; além de “Cigana” e “Coração de todo mundo”, temas de “Mayã – Uma Ideia de Paz”. Todos, espetáculos com público recorde de bilheteria e vários anos em cartaz. (“Parece mágica, mas é mágico. Oswaldo Montenegro bateu o recorde de público do Canecão.” Orlando Zaccone/O Globo).
Do seu primeiro longa-metragem, “Léo e Bia”, serão apresentadas a cena final, “Coisas de Brasília” e a música título. (“Uma raridade no cinema brasileiro. Ousado e criativo.” Luiz Carlos Merten, crítico do Estadão). Do “Solidões”, seu segundo filme, Montenegro canta “A Lógica da Criação” e “A Lista”. (“Um dos filmes mais originais dos últimos anos”. Paulo Henrique Fontenelle, premiado diretor dos filmes Loki, Dossiê Jango e Cássia). Do terceiro longa, lançado em 2016, as inéditas “Sim” e “O Perfume da Memória” (música título do filme). Da websérie “Nossas Histórias”, lançada em seu canal do YouTube (www.youtube.com/oswaldomontenegro), o artista canta a música que deu nome ao projeto.
De trilhas escritas para espetáculos de outras pessoas, teremos, por exemplo, “Lua e Flor”, da peça “Brincando em Cima Daquilo”, gravada pela primeira vez por Marília Pera. Enfim, um passeio por obras que o trovador compôs para personagens outros: “O que eu não sou, como eu seria se fosse”.
“Trilhas” é uma espécie de resumo de uma obra que mantém um público imenso, fiel à sua qualidade e, acima de tudo, à sua originalidade. É inegável que Montenegro não se parece com ninguém. (“Um intérprete vigoroso, um compositor maduro, letrista de mão cheia.” Ana Maria Bahiana/O Globo). (“Merece entrar para a história da Música Popular Brasileira.” Moacyr Scliar/Academia Brasileira de Letras).
“Oswaldo Montenegro é o grande trovador moderno da MPB”. Roberto Menescal.
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A Porta da Alegria – Oswaldo Montenegro
Quando? 26 e 27 de agosto, Sexta e Sábado às 21h
Onde? Teatro Sesc Casa do Comércio;
Quanto? Ingressos: R$ 100,00 (inteira) e       R$ 50,00 (meia).
Ingressos à venda na bilheteria e no site www.compreingressos.com