O Festival das Baleias acontece nos dias 17, 18 e 19 de novembro, no auditório Zélia Gattai, na Unijorge, campus Paralela. Com apoio da Unijorge e promoção do Instituto Redemar, a 8ª edição do evento terá o tema “Oceano, Clima e Água” e terá mesas redondas e palestras de pesquisadores e ativistas ambientais de várias partes do Brasil, para discutir e elaborar uma proposta de diretrizes para uso sustentável do mar no estado da Bahia. Entre os convidados estarão, o pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, Dr. Jean Ometto; o empreendedor social, Tião Santos; o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; o especialista em planejamento e execução de estudos e pesquisas de gerenciamento costeiro, Paulo Hargreaves. O encerramento vai contar com as palestras da velejadora e escritora brasileira Heloísa Schurmann e da Iyalorixá Jaciara Ribeiro.

Segundo a coordenadora do curso de Ciências Biológicas da Unijorge, Camila Pigozzo, o evento é extremamente importante para formar uma sociedade mais consciente e responsável pelo meio ambiente. “É uma honra recepcionar um festival dessa relevância, oportunizando aos nossos estudantes uma formação de qualidade e mais completa o que, sem dúvida, fará diferença na atuação desses profissionais no mercado de trabalho”, pontua. A programação terá início, às 8h, do dia 17. Para o credenciamento gratuito e programação do festival, os interessados devem acessar o link:https://sistemas1.unijorge.edu.br:8443/SistemaEventos/inscricao.jsf?evt=478. O evento ocorrerá seguindo os protocolos de biossegurança sanitária.

Nesta edição, o festival mantém sua característica itinerante, ocorrendo no período em que as baleias jubarte migram para o litoral baiano para reprodução. O presidente do Instituto RedeMar, Willian Freitas, enfatiza que o evento propõe a união de vários setores para debater sobre a situação dos ecossistemas na zona costeira e marinha e sobre o cuidado ambiental. “Queremos despertar a consciência de preservar os oceanos e criar a cultura da cidadania oceânica, propondo soluções embasadas em estudos e ajudando a cidade a se perceber como uma cidade costeira e entender a praia além do uso de entretenimento”, destaca.