Fundada em 2016, a Insider começou suas operações focada no público masculino, vendendo camisetas e cuecas com tecnologia antibacteriana, à prova de suor e odor. No início da pandemia viu a receita cair e percebeu que o caminho era mudar o escopo dos negócios. Focou as vendas na linha de produtos antivirais e alcançou um faturamento quatro vezes maior que o de 2019, chegando a R$ 30 mi. Se o salto já foi grande, a startup agora quer mais. Para 2021, a meta é dobrar esse valor e alcançar os R$ 60 mi. “Nosso objetivo nunca foi virar uma marca de máscaras, mas sim fornecer produtos com mais funcionalidade para nosso consumidor durante a crise”, afirma Yuri Gricheno, um dos sócios da Insider.
Junto com a nova meta de faturamento, a marca traz ao mercado mais uma novidade: o lançamento da linha feminina que chegou à loja on-line neste mês de dezembro. “Sempre tivemos muitos pedidos de expandir os produtos que tínhamos no portfólio (undershirt, underwear, tech t-shirt) para mulheres, mas decidimos em um primeiro momento focar no público masculino por ser mais básico e demandar menos itens (menos cores e modelagens). Assim, conseguimos concentrar esforços em validar tecidos e tecnologias. Com essas linhas de produtos consolidadas e com o lançamento de máscaras, que trouxe um público feminino muito grande para a Insider, percebemos que chegou o momento de finalmente lançar produtos para mulheres também”, conta a sócia Carolina Matsuse.
E ela vai além… “Na Insider trabalhamos com dois pilares fundamentais: tecnologia têxtil e design funcional. Chegamos aos diferenciais mais importantes de cada produto por meio da metodologia do design thinking, em que entrevistamos grupos de pessoas para entendermos insatisfações em relação às soluções atuais do mercado, prototipamos um produto a partir disso, testamos e, com o feedback, os aprimoramos ainda antes do lançamento”.
A Insider já era referência em tecnologia têxtil e roupas funcionais. E foi a primeira a lançar peças antivirais no Brasil. As máscaras e camisetas são feitas com um tecido impregnado de nanopartículas de prata, que desativam 99,9% de vírus e bactérias em até 5 minutos. Os produtos foram certificados com essa eficácia após testes realizados pelo laboratório de virologia da Unicamp e outros privados, seguindo a norma ISO 18184. Além disso, as máscaras, principalmente, ganharam força no mercado pela ação antiacne, que se tornou reclamação constante daqueles que usavam máscaras de tecidos normais.