Além do uso de máscara e álcool gel, o ampliamento do período passado em casa, trouxe a necessidade de adaptar os ambientes para realizar atividades que antes, para muitos, não eram feitas em casa como trabalhar, estudar, praticar atividades físicas, ou até mesmo, desfrutar de um momento de relaxamento e autocuidado que antes eram feitos em um salão de beleza.
E se a arquitetura e a arte são inspiradas por seu período histórico, com uma pandemia não poderia ser diferente. Seus reflexos já podem ser vistos nos espaços Janelas CASACOR, com ambientes cada vez mais funcionais, mas sem perder a modernidade e o aconchego que todos buscam nos períodos que a agitação de fora precisou entrar também em casa.
No ambiente “Sala de banho Deca”, projetado pela arquiteta Stephanie Mattos, a inspiração foi a rotina da mulher atual, que precisa executar diversas funções no dia-a-dia, sem esquecer dela mesma. Tendo um espaço para tirar um momento de autocuidado, relaxar, e recarregas as energias.
Saindo da obviedade, o ambiente transita entre um Spa, uma sala de banho e um canto para atividades físicas, em um projeto moderno e lúdico, fazendo combinação de materiais simples contrastados com sofisticação.
Já o arquiteto Wesley Lemos, optou por produzir um layout inspirado no local que viveu o isolamento social com os pais. No ambiente “Casa Cura”, o cômodo reúne sala de estar, home office, um espaço para meditação e também exercícios físicos. Tendo o bambu como elemento de destaque, o ambiente faz uso de uma predominância de branco e cimento queimado.
Outro ponto de ênfase é a arte, formando uma fusão de referências, é o exemplo de uma roupa de linho branco, assinada pelo estilista Eduardo Atallah, que fala sobre o renascer e a limpeza da alma.
O “Espaço-manifesto”, criado pela TRPC Arquitetos, não pode ser traduzido como um cômodo especifico, mas sim, um ambiente multifuncional completamente adaptável. O manifesto é uma provocação estética na busca de pensar fora da caixa, Tiago Schultz, Vanessa Sampaio, Adalberto Vilela e Cecília Miscow exploraram o colorido junto com os movimentos artísticos buscando expandir a arte para fora da e transformá-la numa experiência corporal.
Envolto por uma instalação do artista Almandrade, o ambiente abriga uma grande mandala de Bel Borba, feita em latão, ponto focal do ambiente. Sua cor dourada representa a vida e a esperança de dias melhores.