O processo que limitava cirurgiões-dentistas de aplicarem toxina botulínica, o “botox”, foi extinto pelo juiz Ivan Lira de Carvalho, titular da 5ª Vara da Justiça Federal de Natal (RN). O magistrado acolheu argumentos do Conselho Federal de Odontologia (CFO) de que os cirurgiões-dentistas têm autorização legal e competência profissional para a utilização segura da toxina botulínica e de preenchedores faciais para fins odontológicos, não necessariamente estéticos.

Dentro da Odontologia, o botox é utilizado no controle de dores e disfunções na mandíbula, além da correção do sorriso gengival e problemas relacionados à má mastigação. Um dos casos mais comuns do uso da toxina com fins terapêuticos é no tratamento do bruxismo, disfunção que afeta cerca de 30% dos brasileiros e se caracteriza pelo ranger de dentes durante o sono.

“O botox é aplicado no masseter, um músculo da face, que fica mais relaxado e diminui a tensão. Desta forma, o tecido acaba não promovendo o atrito entre os dentes, capaz de causar desgaste e provocar dores”, explica Drª Agda Rios Oliva, graduada em Terapêutica Odontológica com Toxina Botulínica e especializada em Preenchimento Orofacial.

Em Salvador, é possível realizar procedimentos com uso do Botox a preços mais em conta. Drª Agda Oliva ministra cursos relacionados à aplicação da substância no Instituto Prime de Ensino Personalizado, onde alunos já formados em Odontologia, sob sua supervisão, atendem pacientes e, após avaliação, realizam tratamentos com preços até 50% mais baixos que clínicas particulares.