Um dos espetáculos mais aclamados da música brasileira, o Grande Encontro está de volta a Salvador. Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença se reuniram novamente em 2018 para o show do CD/DVD, gravado em 2016, comemorativo de 20 anos, que lhes rendeu mais um disco de Ouro e uma tourné por todo o Brasil.
O Grande Encontro apresenta novidades em sua atual edição. Se o show original possuía um formato acústico, com versões que recriavam a mística do cancioneiro com intimismo e delicadeza, o novo espetáculo incorpora uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem perder a ternura.
Após animar o Réveillon da Praia de Copacabana em 2017, percorrer as principais capitais do país e realizar um show antológico no Rock in Rio 2017, agora é a vez de Salvador conhecer o novo formato.
No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, os clássicos que todo mundo quer ouvir: “Anunciação”, “Banho de Cheiro”, “Dia Branco”, “Tropicana”, “Moça Bonita”, “Caravana”, “Belle de Jour”, “Canção da Despedida”, “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Bicho de Sete Cabeças” e tantas mais.
Dentre as surpresas, duas joias vintage: “Papagaio do Futuro” (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 72) e “Me Dá um Beijo”, parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, na voz de seus companheiros.
ALCEU, ELBA E GERALDO cantam ao lado de Marcos Arcanjo, Paulo Rafael (violões e guitarras), Ney Conceição (baixo), Meninão (sanfona), César Michiles (flauta), Anjo Caldas (percussão) e Cássio Cunha (bateria), com direção de André Brasileiro.
Geraldo Azevedo celebra: – “Vinícius de Moraes dizia que ‘a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida’. Há sempre um grande amor entre nós quatro. Elba e eu temos um projeto lindo chamado, Um Encontro Inesquecível que se transformou agora neste novo Grande Encontro. Existe uma relação muito forte que sempre vai nos unir. Somos parceiros da vida toda”.
– “A grandeza estava na simplicidade e na força de cada um individualmente. Quando juntava, era explosão! Aprendemos uns com os outros e mostramos uma fatia poderosa da nossa cultura. O Nordeste é potência máxima em música e nós mostrávamos toda a sua diversidade” – recorda Elba Ramalho.
Alceu Valença garante: “Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala de reboco ou de visitas. Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga querida, companheira de geração e de arte. Somos da mesma região, o agreste e o sertão de Pernambuco e da Paraíba, e juntos criamos uma identidade orgânica. Nossa força está na maneira fiel e absoluta com que vivenciamos esta identidade”.