Dono de um olhar sensível, desperto e singular, o artista plástico e fotógrafo Mario Edson apresenta no próximo dia 12 de dezembro, quarta-feira, a partir das 19h30, no ME Ateliê da Fotografia – Santo Antônio, o lançamento do calendário 2019 “PAIXÃO, Santo Antônio Além do Carmo”.
Sob curadoria do filósofo e professor Dr. Antônio Saja, a mostra traz 26 imagens impressas em azulejos, encaixotados em molduras de madeira e tampo de vidro, com dimensões de 40 x 35 cm e 35 x 35 cm, numa homenagem alusiva à arquitetura do bairro e as suas fachadas centenárias.
“Falar, fotografar e morar no Santo Antônio são de um prazer e de uma alegria impossíveis de descrever em palavras. Como artista que sou, deixo que as imagens o façam por mim, minha melhor e maior maneira de expressão. Desejo verdadeiramente que o amor e o afeto com que essas imagens foram concebidas passam acompanhar diariamente cada pessoa que pousar o olhar sobre ele e com ele se identifique”, pontua Mário Edson, fotógrafo, criador e responsável pela mostra.
Com um pocket show dos artistas Simone Sampaio e Eric Assmar, o evento marca a 16ª edição do calendário assinado por Mário. “Fruto de intenso trabalho e dedicação ao longo do ano, o Calendário do Ateliê da Fotografia chega a sua 16ª edição num momento singularmente especial: é o primeiro a ser lançado em nova morada, a bucólica e charmosa Ladeira do Boqueirão, cuja energia, pessoas, lugares e elegante arquitetura lhe foram tema e inspiração. Conviver, registrar e, sobretudo, comungar o dia-a-dia com essa boa energia é uma experiência generosa e enriquecedora”, explica o fotógrafo.
Aberta à visitação de quinta a domingo, das 15h às 20h, com entrada franca, a mostra PAIXÃO, Santo Antônio Além do Carmo conta com abordagem filosófica de Saja, abordagem poética de Claudio Marques, concepção e apresentação do fotógrafo Mário Edson.
“Enquanto o calendário nos lembra da sucessão dos dias, o afeto, o tempo, o cronos, nos recorda a eternidade de cada momento. PAIXÃO, novo calendário de Mário Edson nos faz pensar a irreversibilidade do tempo e paradoxalmente da sua eterna presença”, conclui Saja.