De acordo com um estudo do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), nos Estados Unidos, baseado nos dados genéticos de pessoas que têm tendência a sofrerem com a depressão, é comprovado que a prática esportiva ajuda no combate à doença. Os especialistas do MGH notaram que depressão e a prática de atividade física são afetadas pelos nossos genes, sendo que algumas pessoas têm maior tendência de gostarem de se exercitar, enquanto outros são predispostos a desenvolver depressão. Dessa forma, foi investigado se aqueles que sofriam com a enfermidade eram menos ativos. “Fazer atividades físicas protege o indivíduo contra o desenvolvimento da depressão. E, aqueles que afirmam não ter tempo para exercícios já podem parar de usar essa desculpa, uma vez que elevar os batimentos cardíacos de 15 minutos a uma hora já é o suficiente”, explica Guilherme Reis, coordenador geral da Rede Alpha Fitness.
Para que as análises fossem realizadas, foram comparados dados genéticos daqueles que diziam praticar esportes e daqueles que usavam ferramentas para monitorar a qualidade dos exercícios físicos, com um grupo de indivíduos que já tinha sido diagnosticado com depressão. Embora não haja ligações entre os que afirmam fazer exercícios com a redução das taxas de depressão, aqueles que utilizavam aparelhos para medir a qualidade dos exercícios tinham menos sintomas da doença. “O desafio é se encorajar a praticar atividades físicas diariamente, para assim reduzir as incidências e sintomas da depressão”, complementa Guilherme.
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