O compositor, cantor, instrumentista, produtor musical e pesquisador baiano Tiganá Santana apresenta em Salvador um espetáculo no Teatro SESC Casa do Comércio no dia 15 de junho, às 21 horas. No repertório estão canções de seu quarto álbum, Vida-código, que será lançado em setembro, pelo selo sueco ajabu!, além de temas que marcam a carreira do artista, primeiro na história fonográfica do Brasil a gravar, como autor, canções em línguas africanas, como “Muloloki”, “Mpangi Mbote”, “Suíte (Ogum de Ronda – Katende – Mukongo)”, “Mon’ami” e “Bwanana”. Os ingressos custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, de terça a domingo, das 13 às 20h30, e nos canais de vendas do Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br).

No palco, acompanham Tiganá Santana (voz e guitarra), os músicos Sebastian Notini (percussão), Aline Falcão (teclados, acordeom e voz), Ldson Galter (baixo) e Leonardo Mendes (guitarra e violão de aço), figurando um quinteto que pretende introduzir o público a um universo poético-sonoro e evocar outras realidades, outras possibilidades.

As canções “Vida-código” e “Meios” estarão no repertório do show. A primeira, uma parceria entre Tiganá e Leonardo Mendes, reveste-se das percussões de Sebastian, dos violões e guitarras de Leonardo Mendes e do canto de Tiganá. Já a faixa “Meios”, canção de Tiganá, traz a instrumentista baiana Aline Falcão (importante presença em quase todo o álbum) nos teclados, Sebastian nas percussões, Tiganá na guitarra e na voz, Ldson Galter no baixo, e Jorge Solovera no ukulele e violão de aço.

O novo trabalho de Tiganá é basicamente focado em canções, configurando um caminho estético que o artista não percorria há algum tempo. No Brasil, o álbum será lançado a partir de uma parceria entre a ajabu! e a Tratore. O álbum foi gravado em Salvador, onde Tiganá não gravava um álbum de carreira fazia 10 anos. A sua textura sonora difere-se bastante dos trabalhos anteriores do artista, já que, entre outras razões, para este projeto, há a presença um pouco mais significativa de instrumentos eletrônicos ao lado dos acústicos (sobretudo, percussivos e alguns de cordas).

Tiganá Santana e o seu parceiro musical Sebastian Notini assinam a produção desse disco que terá dez faixas, sendo a maioria de canções em língua portuguesa, uma canção em espanhol, uma canção em kikongo e uma canção bilíngue (português-francês). Tiganá Santana apresenta três composições em que escreveu letras para as melodias de Alzira E e Leonardo Mendes. É regravada uma canção do seu primeiro álbum – Maçalê – com outra roupagem, noutro contexto. Ao lado da sua mãe, Arany Santana, Tiganá regrava uma antiga canção do bloco afro Ilê Aiyê, primeiro do gênero no Brasil. Em breve, informações do show de lançamento do seu quarto álbum em Salvador.