Grande vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2017, quando levou para casa as estatuetas de Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Ator (Marcelo Praddo) e Melhor Direção (Gil Vicente Tavares), “Um Vânia, de Tchekhov” estreia nova temporada em outubro. A peça, um projeto da Cia de Teatro da UFBA em parceria com o Teatro NU, fica em cartaz no Auditório do Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória, de 06/10 a 11/11, aos sábados e domingos, às 19 horas. Os ingressos custam R$ 30,00 a inteira e podem ser adquiridos através da plataforma Sympla (www.sympla.com.br/teatronu), até 17 horas do dia do espetáculo. A partir desse horário, somente no local.
O espetáculo faz parte do projeto do Teatro NU 10+, e conta com o apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Realização do Teatro NU, com produção de Selma Santos.
“Um Vânia, de Tchekhov” é a versão de um dos maiores clássicos do teatro mundial. Em cena, as atrizes Alethea Novaes e Isadora Werneck, e os atores Gideon Rosa, Marcelo Flores e Marcelo Praddo, dão vida aos personagens principais de Tio Vânia, obra original do dramaturgo russo Antón Tchekhov, datada de 1897. A montagem, concebida para homenagear o ator Gideon Rosa, artista que tem no seu currículo atuações memoráveis em espetáculos na Escola de Teatro, destaca os cinco personagens centrais da trama de Tchekhov e retrata as cenas da vida do campo e as frustrações de uma decadente família na virada do século XIX para o XX, mostrando o cotidiano de amores não correspondidos e vidas não vividas. A proposta da direção foi buscar uma empatia com a plateia, trazendo o público para dentro da ação, fazendo com que o espectador se conecte com os atores e com Tchekhov, e se sinta fazendo parte da encenação.
Segundo Gil Vicente, “essa obra teatral é de uma beleza profunda. Trata da frustração dos sentimentos, da castração dos desejos, da impossibilidade da paixão. Temas eternamente atuais e poeticamente escritos por um dos maiores de todos”. Para Gideon Rosa, a volta aos palcos nesta montagem teve um gosto especial. Primeiro, por estar rodeado de amigos. Depois, por voltar à cena em um Tchekhov, um autor que esmiúça em profundidade as relações entre as pessoas, segundo as palavras do próprio ator. “Voltar à cena é um ato de generosidade coletivo sob a iniciativa de Gil Vicente. Em condições normais jamais esperei ter novamente a emoção de estar em cena. Eu sou muito grato a todos pela oportunidade e tolerância”.
“Um Vânia, de Tchekhov” tem concepção geral de Gil Vicente Tavares; luz de Eduardo Tudella; figurino de Miguel Carvalho e Anna Oliveira; produção executiva de Ana Paula Prado; e direção de produção de Selma Santos.