A temporada da ópera “Orphée”, de Philip Glass, apresentada pela primeira vez na América Latina, no Theatro Municipal, fez sua última exibição nessa quinta (31/10), levando apaixonados pelo gênero à Cinelândia.

O espetáculo sobre o mito de Orfeu, baseado em filme do francês Jean Cocteau, tem direção do carioca Felipe Hirsch e cenografia de Daniela Thomas, que trabalhou com Philip nas óperas “Mattogrosso” e na peça “Uma metamorfose” (em parceria com o diretor Gerald Thomas), e que apresentou Glass a Felipe. A Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal foi regida por Priscila Bonfim, uma das raras maestrinas do País. No palco, o barítono Leonardo Neiva no papel-título e a soprano portuguesa Carla Caramujo.

O Theatro Municipal é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa 

 “O público fica hipnotizado pelo espetáculo e vai indo num crescendo no final, que é maravilhoso. A cenografia de Daniela Thomas em preto, branco e cinza e a direção do Felipe Hirsch são maravilhosas. O espetáculo é uma hipnose só. Eu amei”, dizia Vera Fischer.  “Musicalmente é bonito. É uma ópera moderna, é incrível. O espetáculo dá uma visão que o cinema, com todas as suas qualidades, não pode proporcionar, que é uma visão da fantasia, da imaginação, do delírio”, explicou o diretor teatral Aderbal Freire Filho, acompanhado da mulher, Marieta Severo.