A semana começa com chorinho, na Casa da Mãe, na quarta, dia 15, às 21h, com o Choro Catado, que reúne o cantor e compositor Ênio Bernardes (pandeiro), Leandro Tigrão (flauta), Washington Oliveira (cavaquinho) e Natan Dubir (violão) para cantar e tocar o melhor do chorinho. Liderado pelo sambista, cantor, compositor, produtor e pesquisador de samba tradicional e do samba de roda do Recôncavo Baiano, o paulista Enio Bernardes, o Grupo Siri Catado tem realizado um longo trabalho de apresentações e divulgação do Choro em diversos espaços de Salvador.

Ênio Bernardes é também professor e fundador do Núcleo de Samba do Cupinzeiro em Barão Geraldo na cidade de Campinas/SP e do Bloco de Samba De Hoje a Oito, no bairro do Santo Antônio em Salvador/BA, no qual atuou durante anos como mestre de bateria. Durante sua trajetória, tem sempre valorizado e fomentado a tradição de homenagear os grandes mestres do samba e suas obras, como Cartola, Paulinho da Viola e Batatinha. No repertório, o Grupo Siri Catado busca sempre incluir sucessos que falam e mexem com a memória do grande público.

Na quinta-feira, dia 16, às 21h, tem samba-rock e ijexá e o cantor e compositor Orí recebendo convidadas especiais, no show “Ori com Elas”. Acompanhando, Junior “Batera”, na bateria e Fabio “Soul”, na guitarra.

Na sexta, dia 17, às 21h, é a vez de Carlos Barros subir ao palco acompanhado de Harlei Eduardo, e fazer um show especialmente pensado para este momento : o “Recital Quitinete”. O nome reporta a espaços íntimos, pequenos, que dão vez aos anseios de segurança de todos neste momento. No “Recital Quitinete” Carlos Barros cantará 26 canções, escolhidas a dedo no repertórios de seus outros shows, algumas autorais, algumas grandes sucessos da música brasileira e fará uma homenagem aos 80 anos de Áurea Martins. Destaque para as músicas “Calma” de Marisa Monte e “Tudo que for Leve”, de Alice Caymmi, para jogar para cima a energia da noite.

No sábado, dia 18, às 21h, tem “Samba e Forró”, com Clara Elisa, João Espinheira e Kinha Araújo. Um show recheado de clássicos desses dois gêneros genuinamente brasileiros, que como de costume trazem temas ligados ao cotidiano e ao encantamento pela vida. Nessa sintonia, Clara, João e Kinha chegam à Casa da Mãe valorizando a música brasileira num movimento também de fortalecimento desse espaço cultural e gastronômico tão importante para a cena cultural soteropolitana.