Dados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), revelaram que o número de profissionais com carteira assinada, em idade superior aos 65 anos, aumentou cerca de 43% entre os anos de 2013 e 2017.

De acordo com o último censo do IBGE, o Brasil tem aproximadamente 13% da sua população com idade superior aos 60 anos, o que representa mais de 28 milhões de cidadãos nessa faixa etária, e 25%, ou 54 milhões, com idade superior aos 50 anos.

Atentos à ‘revolução da longevidade’ que promete importantes transformações sociais ainda no século XXI, especialistas reconhecidos mundialmente, a exemplo do Dr. Alexandre Kalache, destacam a importância das empresas e organizações se prepararem para este novo cenário laboral.

“Promover a diversidade etária nas empresas vai muito além de melhorar a imagem e a reputação. Estudos comprovam os múltiplos ganhos de uma empresa que acredita e investe em diversidade e inclusão. Pessoas que trabalham em empresas inclusivas sentem-se pertencentes, e assim fortalece o ecossistema organizacional”, explica Rosa Correia, CEO do Instituto Amadurecer.

Reconhecendo que o mundo está envelhecendo – se comparada a taxa de natalidade x mortalidade –, e que no Brasil isto acontece quatro vezes mais rápido que em países como França e EUA, o Instituto Amadurecer surge como um agente de transformação social a serviço da humanidade, desconstruindo conceitos ultrapassados sobre o envelhecimento e construindo novos padrões de viver com plenitude e longevidade o amadurecimento.

“Nosso principal objetivo é conectar pessoas às empresas e profissionais de diversos segmentos, através de conceitos e padrões de consumo consciente, oferecendo produtos e serviços praticáveis de acordo com cada momento que a economia atravesse e com olhar atento às necessidades específicas para as pessoas maduras, uma vez que esse público está em busca de atender às suas necessidades e o mercado ainda não está dispondo dessa oferta direcionada, como aqui no Instituto estamos”, explica Rosa.

Para as organizações, é essencial criar um ambiente de conscientização coletiva que promova diálogos pautados pelo respeito e compreensão das diferenças. A troca de experiências intergeracionais gera desenvolvimento de competências a todos os envolvidos e isso independe da faixa etária contemplada. Padrões geracionais não são adequados para indicar as características ou qualidades de alguém.

“É importante pontuar aqui que não há mais espaço de discussão sobre “se as empresas devem ou não promover a diversidade etária. Estamos lidando com fatos e estatísticas do envelhecimento de uma população, então o único caminho que vejo é que os líderes e governanças comecem a se perguntar – quando a inclusão da diversidade passou/passará a fazer parte das suas empresas? E quais estratégias serão adotadas para promovê-la de uma forma eficaz?”, provoca a CEO Rosa Correia, que há anos estuda e pesquisa sobre o tema e suas implicações na sociedade.

Diante das adversidades, o Instituto Amadurecer desenvolveu um banco de dados onde oferece, por meio da sua plataforma virtual (www.institutoamadurecer.com.br), uma série de produtos e serviços nomeados como “Produto Social”, elaborados e disponibilizados por profissionais liberais conscientes e empresas socialmente dispostas a trabalhar com esse propósito, a fim de que todos possam se posicionar e retomar o mercado de trabalho, movimentando a economia, trazendo a divulgação em larga escala de oferta em diversos segmentos, e viabilizando um novo recomeço profissional e econômico.