Segundo dados do IBGE, a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) gerou à economia brasileira o encolhimento de 4,1% em 2020. De acordo com dados projetados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), esta recessão tem sido um dos principais empecilhos para crescimento das empresas e microempreendedores, em 2021.
Ainda de acordo com os dados do IBRE, as pequenas empresas são responsáveis por 54% dos empregos com carteira assinada e respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A pesquisa também revelou que nesse período, a confiança dos pequenos empresários para investimentos ainda segue em um patamar negativo. Em junho de 2020, por exemplo, o índice de confiança dos pequenos empresários marcou 58 pontos, enquanto entre os grandes, o índice alcançou 80,6 pontos.
Como forma de contornar situações de imprevisibilidade econômica, pequenas e médias empresas têm investido na contabilidade consultiva como forma de encarar cenários diversos. Para Ricardo Santos, CEO da ConsuFis Contabilidade Consultiva, além de um grande aliado, contar com este tipo de serviço pode ser o melhor meio para que as organizações alcancem margens de crescimento e lucro em meio às adversidades.
“Empresas que ainda estão em amadurecimento de gestão, requerem cuidados no momento de decidir, por exemplo, em comprar mais mercadorias para o estoque ou investir numa máquina. Decisões do dia a dia poderão ser tomadas através de dados extraídos das informações contábeis, visto que a contabilidade é a tradução dos fatos que ocorrem nas empresas”, explica.
De acordo com Ricardo, a contabilidade consultiva é a atuação do contador como um consultor frente às necessidades do cliente/empresário, por isso atividades como gerar guia de impostos ou enviar obrigações acessórias não são as mais importantes nessa nova forma de atuação profissional
Neste cenário de mudanças, o especialista ainda destaca que essa nova atuação do profissional da contabilidade não pode ser confundida com aquela que já é conhecida no mercado.
“Tradicionalmente a contabilidade é lembrada de uma maneira equivocada, pois o contador foi enxergado como um intermediário do governo, mal necessário e burocrático. Atualmente os serviços contábeis estão passando por uma revolução, principalmente pela aderência a tecnologia na realização das tarefas”, destaca Ricardo.
Outro detalhe importante levantado pelo CEO, é que o foco da contabilidade consultiva está em garantir uma lucratividade e perpetuidade da empresa. No entanto, Ricardo pontua que as micro e pequenas empresas são as mais indicadas para contar com este tipo de serviço, visto que essas ainda estão em amadurecimento de gestão.
“Os gestores podem tomar melhores decisões a partir de análise de dados e indicadores financeiros, como por exemplo: qual o grau de endividamento da empresa e quanto a empresa precisa faturar por mês para crescer o que foi planejado pelos gestores”, afirma.
O CEO fala que ao contar com esse tipo de serviço é possível orientar os gestores, por exemplo, para uma aquisição de um sistema de gestão financeira, que tem como objetivo otimizar todo o processo financeiro da empresa.
Para exemplificar como as melhorias podem ocorrer na empresa, Ricardo ainda relata uma situação, em que identificou que o gerenciamento do negócio não demandava preocupação com uma gestão financeira organizada e, por este motivo, sempre era surpreendido por cobranças que o empresário nem lembrava mais.
“Depois de identificado quais os problemas que a empresa apresentava, todos os pagamentos foram mapeados, bem como os recebimentos. Com o registro das contas a pagar e a receber em um sistema financeiro, foi possível perceber que a empresa estava pagando um valor exorbitante de tarifas bancárias, além de pagamento em duplicidade e valores de impostos não recolhidos. O grande ganho para o empresário, neste caso, foi a redução de custos desnecessários e pagamento de multas e juros”, revelou.
Ter o auxílio da contabilidade consultiva possibilita benefícios às empresas e Ricardo lista alguns deles. “Melhora o planejamento de curto e longo prazo; Assertividade na precificação; mensuração e racionalização dos custos de produção e tributário; Melhora da competitividade da empresa, visto que, com a utilização da informação a empresa pode se destacar frente à concorrência”, conclui.
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