As advogadas são maioria na jovem advocacia baiana, com 54% do total dos 18.564 profissionais inscritos, com até cinco anos, na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA). Em números absolutos, 10.004 mulheres compõem o universo da jovem advocacia no estado, de acordo com o último levantamento realizado pela seccional baiana. As estatísticas comprovam ainda que a participação feminina está cada vez mais ativa na OAB Jovem, com a presença delas em cargos de chefia. Pela primeira vez, a vice-presidência da OAB Jovem está nas mãos de uma mulher: Sarah Barros, 29 anos, graduada em Direito pelo Centro Universitário Jorge Amado.  É especialista em Direito Digital.

 

“As mulheres vêm ocupando cada vez mais lugar de fala na sociedade brasileira como um todo, inclusive na OAB Jovem na Bahia. A participação da mulher advogada na política institucional e no enfrentamento no trabalho tange diversas áreas, como direito das famílias, constituição das sociedades advocatícias, a temas onde a participação do homem era mais dominante como a inteligência artificial na advocacia”, afirma Sarah Barros.

 

A participação na política institucional pelas jovens advogadas também é alta no interior do estado, onde 14 das 33 subseções da OAB Jovem têm mulheres ocupando a presidência. “Nós temos grandes lideranças hoje na OAB-BA, como Ana Patrícia, na Vice-Presidência, Daniela Borges, exercendo a função de tesoureira e Ilana Campos, como conselheira federal. E, sentimos orgulho em afirmar que muitas mulheres que passaram pela OAB Jovem estão tendo destaque em outras comissões da seccional baiana, como Bianca Pelegrino, vice-presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, Érica de Menezes, vice-presidente da Comissão de Saúde, Lara Soares, conselheira seccional, e Ludmila Aguiar, membro da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, para citar algumas delas. A busca de paridade nesta representação institucional é um dos pilares de atuação da OAB Jovem. Com isso, acreditamos que ganhamos uma maior equidade nos debates e na proposição das políticas institucionais”, completa Sarah Barros.