Um estudo que começou com o inglês Humphry Davy (1778 — 1829) por volta de 1800, passando pelo aperfeiçoamento de Warren de la Rue (1815 — 1889), Joseph Swan (1828 — 1914) e principalmente Thomas Edison (1847 — 1931), resultaria em um objeto revolucionário à época, embora comum nos dias atuais: a lâmpada.

Quase dois séculos depois dos estudos de Humphry, o mercado de lâmpadas por volta dos anos 2000 já oferecia uma gama de possibilidades, diferentes na potência, cor, calor e o formato de “pera” habitual. São elas: lâmpadas incandescentes, halógena, fluorescente (compactas e tubulares), led (bulbo, tubular e spot), mercúrio e filamento, com o acréscimo da smart (inteligente) posteriormente.

Entre tantas possibilidades, os brasileiros ainda ficam na dúvida sobre qual é a melhor opção para iluminar a casa. Enquanto as lâmpadas incandescentes deixavam o mercado brasileiro no dia 30 de junho de 2016, estabelecido gradualmente pela Portaria Interministerial 1.007 (2010), segmentos como o LED passaram a se popularizar em casas e apartamentos, sobretudo em cômodos como quartos.

Trocando a popular luz amarelada pela cor branca, até chegar nas lâmpadas multicoloridas, os cômodos passaram a ditar a escolha da iluminação, em virtude do conforto visual (e térmico) gerado pela cor. A explicação é do arquiteto Márcio Barreto — vencedor do prêmio “ambiente destaque” da Mostra Morar Mais por Menos (2018).

“No momento de escolher as lâmpadas para o lar, é importante observar para quais ambientes você está destinando a compra e se o tipo de iluminação é adequado para determinado cômodo. Há uma expectativa de conforto para cada ambiente e saber diferenciar as temperaturas de cor pode te ajudar na escolha final da compra, priorizando o conforto visual e valorizando a decoração de cada cômodo”, assina Barreto.

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