A gastronomia fala muito sobre a cultura de um povo e tem sido um forte elemento para atrair visitantes e fomentar roteiros turísticos em todo o mundo. A segunda edição do Café com Chefs do Brasil, que será realizado no dia 18 de agosto, às 7h45, dentro do Fórum TurisTIC no Hotel Sheraton, vai reunir cinco chefs brasileiros, um de cada região do país, para preparar quitutes característicos da gastronomia local.

 

A representante baiana, chef Anna Patrícia Maia, já escolheu as três opções que irá apresentar ao público. “Vou apostar no nosso tradicional bolo de aipim caramelado com rapadura, que é um ingrediente bem nordestino. Vou preparar também um cuscuz de tapioca com baba de moça e licuri crocante, além de um bolo de coco e manteiga de garrafa com farofa de castanha de caju”, revela a especialista, que em Salvador comanda a Tortarelli, empresa com três lojas na capital baiana.

 

Pela primeira vez na capital baiana, a Chef tocantinense Ruth Almeida também virá mostrar as delícias gastronômicas da região norte durante o Fórum TurisTIC. A cozinheira, que aprendeu os segredos e combinações de ingredientes naturais e exóticos com sua mãe, vai trazer para o público três pratos típicos. O delicioso bolo de cupuaçu, um açaí que será servido com beiju e uma das iguarias da cozinheira, a paçoca de carne seca com banana da terra frita.

 

A chef Leticia Nogueira, por sua vez, do Mato Grosso do Sul, apresentará delícias da sua Região. Entre as guloseimas apresentadas pela chef, destaque para o bolinho hî-hî, que tem como principal ingrediente a mandioca amarela, uma das principais especiarias sul-mato-grossenses. Natural da tribo indígena Terena, Leticia, que é mais conhecida em sua comunidade indígena como Kalymaracaia, promete agradar o público com pratos deliciosos que valorizam suas raízes.

 

Os participantes do evento também terão a oportunidade de se deliciar com as guloseimas preparadas pelo chef gaúcho Rodrigo Bellora, que promete surpreender o paladar de todos. Rodrigo levará receitas tradicionais porto-alegrense, que têm como principais ingredientes pinhão e butiá, iguarias que, segundo o chef, ficaram esquecidas durante décadas no meio culinário gaúcho.