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O treinamento intervalado de alta intensidade (mais conhecido pela sua sigla em inglês, HIIT) não é novidade, no entanto, sua popularidade trouxe diversas perspectivas interessantes e atraentes, especialmente por ser uma estratégia eficiente e que demanda pouco tempo. Com isso, surgiram muitas pesquisas mostrando sua eficiência nos mais diferentes casos, desde estéticos até clínicos. Tanto que os mais estudiosos e preparados já passaram da fase do medo e estão usando-o sem receios em obesos e pessoas com sobrepeso, pós infartados, cardiopatas e etc. 

No entanto,  o desconhecimento ainda gera um receio e há quem quem arrume motivos para não usa-lo ou o usam inadequadamente. Um exemplo clássico de medo são as pessoas que temem fazer treinos intensos devido à problemas articulares. E aí, o que você acharia de utilizar HIIT em pessoas com problemas articulares graves? Seria falta de bom senso? Perigoso? 

E foi o que fizeram pesquisadores de Utah (Bressel  et al., 2014)! Eles colocaram pessoas com osteoartrite de joelho ou quadril para fazer HIIT. No entanto, eles o fizeram em uma esteira adaptada dentro da piscina. Como resultados, encontraram reduções nas dores e melhoras na funcionalidade, sem ocorrerem efeitos adversos e com ótima aderência. Evidências como essa confirmam que o HIIT tem uma ampla gama de aplicações, desde que se tenha conhecimento para utiliza-lo. E lembre-se que intensidade é algo individual. Para um obeso, um tiro na esteira pode ser uma caminhada; para um atleta, pode ser que a esteira nem tenha motor para isso! Além disso, a característica intervalada independe do tipo de exercício ou músculo utilizado, você pode correr, pedalar, nadar, pular corda, fazer movimentos com braços… pode fazer isso com diferentes velocidades e intensidades, enfim, tudo pode ser adaptado para sua realidade.  Em resumo, aquela história de que HIIT não é para qualquer um, de que você não pode fazer HIIT porque tem dor aqui ou ali, já era!!

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