Com escolas públicas e privadas fechadas desde março na Bahia, as instituições de ensino, professores e alunos, tem se reinventado desde o início da pandemia. A flexibilização do isolamento social traz urgência para um tema muito discutido na educação: o ensino híbrido. Conheça um pouco sobre esse modelo, que combina experiências em sala de aula e atividades remotas.

Realidade cada vez mais presente no Brasil, o formato pode traz desafios, mas também oportunidades para professores e alunos. “No caso dos estudantes, esse formato exige mais autonomia e uma postura ainda mais ativa do aluno no processo de aprendizagem, como produtor do próprio conhecimento. Para o professor, é um modelo que permite a inserção de novos recursos para enriquecer as aulas”, explica Viviane Brito, CEO do Villa Global Education, instituição que atende desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Vídeos, músicas, sites, jornais, aplicativos e outras ferramentas podem complementar a tradicional aula expositiva e até mesmo incentivar a maior participação dos alunos. O professor de química do Villa, Gerson Pires, tem visto resultados no uso da técnica da aula invertida, em que o aluno recebe a aula gravada antes do encontro online. “Temos aproveitado as novas possibilidades para tornar a aula extremamente dinâmica e instigar os alunos”, comenta o educador.

A hibridização do ensino, que pode funcionar em diversos formatos, abre a possibilidade para otimizar não só o tempo à distância, mas também o presencial. “Com o uso de novos recursos e o tempo didático mais flexível, espera-se melhorias em todo o processo de ensino e aprendizagem. Mas é necessário que o planejamento pedagógico seja feito com ainda mais atenção, para aproveitar o potencial de cada ambiente”, reforça a CEO do Villa.

Este modelo exige preparo e inovação nas escolas. “O Villa Global Education, que já realiza toda a gestão do currículo através de ferramentas digitais, defende a constante formação e suporte técnico aos professores”, destaca a educadora. E complementa: “Não sabemos quais as profissões, as condições e as exigências futuras, mas sabemos quais ferramentas devemos ter em mãos: conhecimento e tecnologia, além de um forte senso de humanidade”, finaliza Viviane.