Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), palestrante e vencedor dos prêmios Portobello + Arquitetura, Destaque Sustentabilidade Nacional em 2018, e ambiente destaque nos sete conceitos da Mostra Morar Mais por Menos – edição Salvador 2018, o baiano Marcio Barreto acredita que projetos arquitetônicos devem e podem ser acessíveis a todos.

Desenvolvendo projetos por cômodo, Márcio criou um modelo de negócio ainda mais próximo da população, permitindo que o acesso a um profissional de arquitetura alcance novas esferas econômicas da sociedade.

“Ao longo da faculdade eu me atentei à importância da profissão que escolhi, mas sempre me questionei por que os serviços de um arquiteto não atingiam todas as classes sociais. Todos deveriam ter acesso ao profissional que é responsável por levar conforto, estética e funcionalidade aos ambientes”, afirma o especialista.

Segundo pesquisa realizada pelo CAU/BR, em parceria com o Instituto Datafolha (maio/2019), a média sobre os valores dos serviços prestados por arquitetos e urbanistas são calculados principalmente por meio da quantidade de metros quadrados da obra (56%), seguido da solicitação do cliente (29%), Tabela de Honorários do CAU (21%) e porcentagem sobre o CUB (16%).

Uma pesquisa anterior, realizada pelo CAU/BR em 2015, revelou que grande parte da sociedade brasileira vê o trabalho do arquiteto como uma atividade acessível somente para as classes mais ricas. De acordo o relatório, o índice de utilização de profissionais tecnicamente habilitados são de 55,3% para a classe A, e de 25,8% para a classe AB.

Desde a sua formação, em 2014, Márcio garante já ter assinado variados projetos acessíveis, nos mais diversos bairros da capital baiana. Cajazeira, Liberdade, Periperi e Paripe são alguns dos bairros atendido pelo arquiteto que foi o primeiro a emitir RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) de projetos de Arquitetura de Interiores para ambientes localizadas nesses bairros.