Qualquer transeunte que presenciar uma ocorrência médica no Aeroporto de Salvador, especificamente de parada cardíaca, tem ao alcance um recurso valioso: além dos seis desfibriladores externos automáticos (DEA) distribuídos pelo terminal de passageiros em áreas de maior fluxo, há uma linha direta (hotline) para acionar uma equipe de emergência. As cabines onde estão os equipamentos contêm um telefone de emergência que liga para o Centro de Operações de Emergência (COE) e alerta o Serviço Médico de Emergência (SME) para assistência imediata.

Os desfibriladores são autoexplicativos, seja por meio de comando de voz que emite as instruções em português ou por texto (disponível em português e em inglês), facilitando a utilização. Os aparelhos estão localizados em cabines exclusivas e padronizadas, distribuídas em áreas próximas à Praça de Alimentação, Desembarque Doméstico, Desembarque Internacional, Embarque Doméstico, Embarque Internacional e Final do Conector/Píer Sul. O equipamento fica armazenado em sacola esterilizada e é devidamente higienizado após o uso.

O Aeroporto dispõe ainda de uma equipe altamente capacitada para pronta resposta em casos de emergência médica em suas dependências. “A estrutura de linha direta (hotline) foi disponibilizada para garantia do tempo de resposta do Serviço Médico de Emergência enquanto os nossos Agentes de Comunicação e Emergência orientam os usuários quanto aos procedimentos iniciais até chegada da equipe médica”, afirma Jader Depa, Coordenador de Resposta à Emergência do Salvador Bahia Airport.

Ele acrescenta que o contato direto com a equipe de emergência é um diferencial em relação a outros locais que disponibilizam desfibriladores automáticos. “Somos o primeiro aeroporto no Brasil a conectar o usuário com nosso Centro de Operações de Emergência, permitindo a localização rápida da ocorrência por meio de identificação automatizada gerada pela cabine de emergência ao COE. Muitos usuários não sabem se localizar no aeroporto e este era um fator de atraso nos atendimentos médicos”, destaca.