Inspirado no tropicalismo, o cantor baiano Tiri fez um show em homenagem a uma das maiores representantes do movimento, a cantora Gal Costa, no show Tiri Canta Gal, que aconteceu ontem (16), na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em Salvador.

O compositor e intérprete apostou passear pelos grandes clássicos dos 56 anos de carreira da homenageada, com músicas como Sorte (Celso Fonseca), Corcovado (João Gilberto) e Folhetim (Chico Buarque), além de canções que o cantor e compositor se identifica, como “Qual é, baiana”, música de Caetano Veloso gravada por Gal em 1978 para o disco Água Viva.

Ao comando do violão, Tiri foi acompanhado dos músicos Luã Almeida, nos teclados, Vanessa Melo na clarineta e back vocal, Tiago Nunes na percussão e bateria e Alexandre Vieira no baixo e contrabaixo.

“Foi muito significante pra mim apresentar esse show em homenagem a Gal, que, pra mim, é uma das cantoras deste país. Fiquei feliz em poder compartilhar essa admiração com o público que lotou a Sala do Coro cantando e aplaudindo o espetáculo. Estou realizado”, comemorou o artista.

Eleita como uma das maiores vozes brasileiras pela revista Rolling Stones Brasil, Gal Costa segue em atividade se apresentando com sua turnê “Várias Pontas de uma Estrela”. Aos 76 anos, a musa tropicalista é uma grande incentivadora dos jovens artistas, com um trabalho recente de regravações com cantores da nova geração como convidados.

Tiri canta Gal tem direção musical de Samuca Cabral e produzido pela Mafuá Produções Artísticas.